20 de November de 2024
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Reunião de Clacso contrasta com limitações da cúpula americana

Reunião de Clacso contrasta com limitações da cúpula americana

Cidade do México, 8 jun (Prensa Latina) A IX Conferência do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) contrasta por sua inclusão com o caráter excludente da Cúpula das Américas, disse à Prensa Latina a socióloga María Isabel Domínguez.

Por Luis Manuel Arce Isaac

Correspondente da Prensa Latina no México

A especialista do Centro de Pesquisas Psicológicas e Sociológicas de Cuba e membra do Comitê Diretor de Clacso para a região do Caribe, concedeu uma entrevista a esta agência de notícias na qual explicou que é uma das conferências internacionais com maior número de pessoas no mundo.

Além disso, acrescentou, o maior número de participantes dos realizados na América Latina e no Caribe; Esta edição do México, que acontece de 7 a 10 de junho, registrou mais de 10.000 acadêmicos, que abordam dezenas de tópicos e subtemas em 250 painéis, 600 mesas de discussão e desenvolvem um número crescente de palestras de figuras relevantes das ciências sociais.

Domínguez disse que devido a essa amplitude e unidade dentro da diversidade continental, sem exclusões e onde todos são ouvidos, essas conferências realizadas pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais, conhecido por sua sigla, Clacso, são tão destacadas e respeitadas.

A diretora da agência em Cuba informou que precisamente antes de iniciar as sessões de trabalho nas numerosas instalações da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), o Conselho realizou sua XXVII Assembléia na qual reelegeu seu diretor geral, a socióloga uruguaia Karina Batthyány, que repete seu mandato até 2025.

Mas o importante, destacou, é que o plenário aprovou várias propostas, incluindo duas apresentadas por Cuba: a primeira, a condenação do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba, e uma segunda que rejeita a exclusão de Cuba, Venezuela e Nicarágua da Cúpula das Américas, convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

As exclusões desses três países, indicou a entrevistada, são mais uma expressão do caráter nada plural ou democrático desse tipo de evento, como o governo de Washington e seus aliados querem fazer crer.

PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS PRESENTES E FUTUROS COORDENADAMENTE

Contrastando com essa atitude do governo norte-americano, reiterou, Clacso busca ampliar o leque de participantes e os temas colocados em debate, para que os problemas mais prementes da região sejam discutidos e daí surjam planos de ação e sugestões para enfrentar em coordenação e entre todos, como deve ser, os desafios presentes e futuros.

Estimou que a resposta massiva de 10 mil cientistas ao chamado, por si só, marca a importância do encontro e o interesse que a agenda proposta desperta no mundo científico.

Cuba e Caribe, área sob sua responsabilidade sob a direção de Clacso, sentem-se muito satisfeitos com a convocação e os temas, pois confirmam e ratificam as metas, objetivos e propósitos do conselho, sua luta por causas justas e a convicção de que a América Latina e o Caribe podem alcançar maior justiça social para nossos povos.

Lembrou que em seus anos de fundação, desde 1967, o conselho não parou de trabalhar nesse sentido e é por isso que nesta ocasião sua IX Conferência tem como tema central a trama das desigualdades, pois aborda de uma perspectiva crítica e emancipatória a análise dos fenômenos que afetam toda a nossa região, e suas causas.

Por outro lado, disse, é um ambiente propício à troca de experiências, que se faz a partir de políticas públicas, movimentos e organizações sociais, a partir do apoio das universidades e do conhecimento acadêmico.

Trata-se, por fim, considerou, um vínculo estreito de diálogo, de conhecimento na busca de soluções para os problemas que afligem a região, e por isso repetimos que a conferência tem caráter inclusivo, ao contrário da cúpula de Biden.

E também, em constrate com as restrições de Los Angeles, este encontro na UNAM conta com mais de 10 mil participantes de todos os países da região.

Lutamos, disse, para que a América Latina e o Caribe, ou Nossa América, como expressou a diretora geral Karina Batthyány ao nomeá-la como fez José Martí, deixe de ser a região mais desigual do mundo.

Nascido em Guanabacoa, Havana, Cuba, nossa entrevistada também leciona em cursos de graduação e pós-graduação sistematicamente em várias instituições educacionais cubanas, incluindo o Departamento de Sociologia e a Faculdade de Psicologia da Universidade de Havana, entre outros.

Participou em mais de 20 investigações sobre questões de População, Estrutura Social, Grupos Étnicos, classes sociais e recebeu inúmeros prêmios nacionais e internacionais. Nos últimos anos, dirigiu um projeto nacional de pesquisa sobre a integração social da juventude cubana.

É responsável pelo Programa de Pesquisa Territorial sobre Identidade na Cidade de Havana e por um projeto nacional sobre jovens empregados no setor de ciência e inovação tecnológica, pertencente a um Programa Nacional.

arb/lma/cm

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