A presença de Cuba estará em vários painéis sobre democracia, bloqueio e outros espaços, disse a ativista Claudia de la Cruz à Prensa Latina ao comentar o evento, que será realizado na Universidad Comunitaria Vocacional-Técnica.
“Receberemos de maneira virtual a delegação cubana e poderão falar com o povo estadunidense”, destacou o codiretor da plataforma do Fórum Popular.
Líderes da sociedade civil cubana e profissionais reconhecidos em sua área não puderam viajar para Los Angeles porque o governo dos Estados Unidos se recusou a processar seus vistos, mas deu permissão para aqueles que respondem servilmente aos seus interesses na ilha.
“Não há continente americano sem Cuba, Venezuela e Nicarágua”, disse De la Cruz ao se referir aos países não convidados para a IX Cúpula das Américas, que se realiza de segunda a sexta-feira nesta cidade.
À Cúpula de Exclusão do Presidente Joe Biden e da Organização dos Estados Americanos respondemos com uma Cúpula de inclusão, diálogo, intercâmbio e colaboração, destacou a também integrante da Assembleia Internacional dos Povos.
De la Cruz considerou que a nação caribenha é um limiar não só para o continente americano, mas para o mundo, bem como um modelo a seguir em termos de políticas econômicas e sociais que colocam as necessidades do povo na frente e no centro de tudo .
A ativista também destacou o exemplo de solidariedade e internacionalismo de Cuba desde o triunfo da revolução em 1º de janeiro de 1959.
De acordo com a programação prevista para esta quarta-feira, se reunirão os painéis “Cuba Lives, vozes jovens contra o bloqueio” e “Democracia para quem? As consequências das intervenções dos Estados Unidos na América Latina”.
Haverá também um debate sobre ” A solidariedade além-fronteiras, construindo um internacionalismo dos povos” e outro intitulado “O povo acima do dinheiro, a saúde como direito humano em todo o mundo” e ao final do dia se reunirão em plenário.
Mais de 200 organizações comunitárias, movimentos sociais, sindicatos e forças progressistas dos Estados Unidos e da região uniram esforços para tornar esta Cúpula dos Povos pela Democracia uma realidade de 8 a 10 de junho.
Os participantes discutirão e buscarão propostas para os problemas mais prementes que os afetam e que, na opinião dos organizadores, não constam na agenda da cúpula oficial.
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