5 de November de 2024
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Costa Rica participa de plano de ação contra lixo marinho

Costa Rica participa de plano de ação contra lixo marinho

San José, 9 Jun(Prensa Latina) A Costa Rica participa hoje do Plano de Ação de Resíduos Marinhos para o Pacífico Nordeste 2022-2026, uma iniciativa conjunta com outros sete países para combater a poluição plástica nos mares.

Junto com esta nação, México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Panamá e Colômbia aparecem nesta proposta que busca ser efetiva e sustentável ao longo do tempo, e foi lançada por ocasião do Dia Mundial dos Oceanos, que é comemorado todo dia 8 de junho. para lembrar ao mundo o grande papel dos oceanos na vida humana.

Estatísticas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) revelam que 80% do lixo marinho vem de fontes terrestres, principalmente plásticos associados a embalagens de alimentos e bebidas, enquanto a América Latina e o Caribe geram diariamente 17 mil toneladas de resíduos plásticos.

15 por cento dos detritos marinhos flutuam na superfície do mar, outros 15 por cento estão na coluna de água e 70 por cento permanecem no fundo do mar, detalha o corpo mundial e acrescenta que os plásticos são a maior fração, mais prejudicial e mais persistente do lixo marinho, representando pelo menos 85% do total.

Se esta situação continuar, os especialistas alertam que até 2025 se prevê que um milhão 303 mil 186 toneladas de plástico estarão presentes nos espaços marinhos da região do Pacífico Nordeste e em 2050 haverá mais plástico no mar do que peixes.

O PNUMA indica que a produção e design de produtos com alto teor de plástico desnecessário ou de uso único, consumo acelerado e gestão ineficiente de resíduos são algumas das causas dessa epidemia, que produz impactos negativos nos ecossistemas, economias e bem-estar humano.

Refere que o plano, elaborado conjuntamente por representantes desses oito países, com o apoio do PNUMA e da Fundação MarViva, analisa a situação atual do lixo marinho na região, identifica lacunas e oportunidades de melhoria e gera recomendações sobre prevenção, redução e manejo adequado do lixo marinho.

A esse respeito, o diretor geral da Fundação MarViva, Jorge Jiménez, afirmou que se trata de um problema global e, portanto, a única maneira de enfrentá-lo é com soluções coordenadas e abrangentes.

Por isso, aumentar a informação, o monitoramento, fortalecer a fiscalização, conscientizar a população e responsabilizar os produtores pelos próprios resíduos são algumas das oportunidades prioritárias do Plano.

A diretora e representante regional do PNUMA na América Central e Caribe, Jacqueline Álvarez, disse que a iniciativa reúne os esforços de múltiplos atores em prol da prevenção da poluição por plásticos e da conservação dos oceanos, como recurso global essencial para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

Desta forma, especificou, contribuímos de forma integral para o cumprimento dos compromissos estabelecidos na Agenda 2030 e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pelas Nações Unidas.

rgh/ale/jcfl

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