Segundo o representante permanente da ilha junto das Nações Unidas, Pedro Luis Pedroso, tal prática deve cessar, bem como a ingerência daquele órgão em assuntos fora da sua competência, nomeadamente, os que dizem respeito ao mandato da Assembleia Geral.
Uma maior transparência no trabalho do Conselho de Segurança facilitará sua ação efetiva em nome de todos os Estados-membros da ONU na manutenção da paz e segurança internacionais, de acordo com o artigo 24 da Carta das Nações Unidas, disse ele.
O Conselho deve representar os interesses de todos os países para preservar o multilateralismo e a credibilidade da organização multilateral, insistiu o embaixador cubano na véspera.
Precisamente na quinta-feira, o Relatório Anual do Conselho de Segurança foi apresentado à Assembleia Geral, após a eleição de cinco novos membros não permanentes.
Equador (190 votos), Japão (184), Malta (185), Moçambique (192) e Suíça (187) foram eleitos para compor esse órgão no período de janeiro de 2023 a dezembro de 2024.
Atualmente, a maioria dos países-membros das Nações Unidas concorda que a composição da organização encarregada de garantir a paz e a segurança internacional, com apenas 15 membros, não é representativa ou reflete a mudança da realidade global.
Entre os mais debatidos está o poder de veto dos cinco membros permanentes: Rússia, China, Estados Unidos, Reino Unido e França.
A reforma do Conselho de Segurança da ONU -de grande importância para a organização multilateral- está pendente há muito tempo, embora as negociações sobre o assunto tenham começado há 20 anos.
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