Os confrontos eclodiram na noite de ontem e continuaram durante esta manhã em uma área central da cidade, o que causou pânico entre a população, informou o portal de notícias Al Ain.
Segundo a fonte, os combates ocorreram na área de Suq al Thulath entre uma milícia conhecida como Força de Apoio à Estabilidade e outra Força de Segurança Pública autointitulada.
Ambas as partes usaram armas médias e pesadas, que causaram danos a vários edifícios, embora nenhuma vítima tenha sido relatada até agora, disse ele.
Eu estava na área com alguns amigos quando o tiroteio começou, então tentei escapar, mas não consegui chegar ao meu carro por causa do caos, disse Muhammad al-Amin, 35.
Após um ano de relativa calma, os temores de um novo surto de violência aumentaram desde o início de fevereiro, quando o Parlamento nomeou Fahi Bashagha como primeiro-ministro interino para substituir Abdul Hamid Dbeibeh, que se recusou a entregar o poder.
A situação se agravou em maio, quando Bashagha, juntamente com as forças que o apoiam, tentou entrar nesta capital, o que provocou confrontos que o obrigaram a deixar a cidade. A disputa entre Dbeibeh e Bashagha tem como pano de fundo a fratura entre o leste e o oeste da Líbia.
O primeiro controla a capital e as áreas ocidentais, enquanto o segundo se baseia nos territórios orientais, especialmente na cidade de Tobruk, sede do Parlamento.
Esta nação vive uma espiral de violência desde a derrubada de Muammar al-Gaddafi em 2011, após uma guerra apoiada por membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, incluindo Estados Unidos, França e Reino Unido.
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