Durante um intercâmbio realizado nesta segunda-feira entre novos atores econômicos e gestores de empresas exportadoras e importadoras, como parte da II Conferência Econômica Produtiva Cuba 2022, surgiram alguns desses desafios e suas possíveis soluções.
Das micro, pequenas e médias empresas (MIPYMEs) Guajiritos S.R.L., seu diretor Eduardo Bermúdez, insistiu na importância de ter entidades importadoras e exportadoras, pois resolvem um conjunto de problemas e agilizam processos.
No entanto, reconheceu, seu principal problema hoje são os horários de trabalho e outros conflitos que talvez possam ser resolvidos pela informatização.
Enquanto isso, o diretor do mipyme Quantum S.U.R.L, Andrea Alpuin, destacou as dificuldades de acesso aos componentes eletrônicos necessários para o reparo de máquinas específicas e o desenvolvimento de protótipos.
Por seu lado, o director da estatal Cinesoft, Iván Barreto, insistiu na necessidade de defender o estatuto jurídico dos projectos de desenvolvimento local para que possam aceder a estas opções de comércio externo e mercados grossistas.
Sobre essas questões, a vice-diretora do Grupo Empresarial de Comércio Exterior (Gecomex), Loretta Blanco, avaliou a medida de incorporação de formas não estatais de gestão às atividades de importação e exportação como um sucesso, pois permite que todos os atores se complementem com base no desenvolvimento econômico nacional.
“As empresas importadoras e exportadoras tiveram que adaptar estruturas, organizações e mentalidade para realizar essa exportação de forma detalhada, em pequenas quantidades e atender às demandas dos pequenos negócios”, disse.
Mas isso aconteceu mais rápido em algumas empresas do que em outras, ele reconheceu.
Persistem dificuldades associadas à capacidade de adaptação de procedimentos sem deixar de cumprir as regulamentações internacionais, pequenas compras por desconhecimento sobre o que esses novos atores demandam e a necessidade de encurtar prazos.
Alinhado a esses desafios, o diretor-geral da Gecomex, Aurélio Mollineda, defendeu a utilização de contratos como formas de estabelecer negócios e formas de exigir resultados ou soluções para eventuais descumprimentos.
Somos todos empresários, entre nós temos que nos tratar com ética e buscar conjuntamente soluções para os problemas, concluiu.
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