Há oito meses, o Primeiro Tribunal Colegiado do Distrito Nacional puniu dois dos acusados e absolveu quatro, mas o Ministério Público recorreu da punição imposta ao ex-ministro de Obras Públicas Victor Díaz.
Nesse julgamento, o empresário Ángel Rondón foi condenado a oito anos de prisão e Díaz a cinco, ambos ainda fora da prisão “por não serem um risco de fuga” e embora estejam proibidos de deixar o país sem autorização judicial durante o processo de apelação.
Nesta segunda-feira, a objeção apresentada pelo Ministério Público será ouvida e, especificamente, esse órgão está buscando que a sentença de Díaz seja aumentada para 10 anos de prisão.
Os juízes deste tribunal irão agora determinar o destino do processo, pois uma vez ouvida a audiência, eles poderão rejeitar os recursos que considerarem e confirmar a sentença recorrida.
O caso Odebrecht é um dos casos mais seguidos no país, embora haja rumores de que haverá uma Odebrecht 2.0.
Os réus neste julgamento foram julgados por supostamente receberem subornos da construtora brasileira para a adjudicação de obras estatais.
A empresa chegou a um acordo com a Procuradoria Geral para pagar ao país $184 milhões em várias parcelas, o dobro do valor de subornos.
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