Fontes oficiais palestinas detalharam à agência de notícias Wafa que os militares detiveram um adolescente de 15 anos na cidade de Tique, a leste de Belém, nas últimas horas.
Nessa última cidade prenderam a esposa de um homem preso na nação vizinha.
Outro cidadão foi preso nesta cidade, sede administrativa da Autoridade Nacional Palestina.
Segundo Wafa, os soldados israelenses também detiveram palestinos no bairro de Al Isawiyya, em Jerusalém, e nas cidades de Surif, Rummana, Faroum, Tabaqa e Nablus.
Durante a operação neste último, eclodiram protestos contra a ocupação israelense, que foram reprimidos com gás lacrimogêneo e munição real, o que causou ferimentos em duas pessoas.
Na semana passada, quatro ONGs denunciaram que Israel prendeu 9.700 palestinos nos últimos 12 meses, incluindo 154 mulheres e 1.417 menores.
O relatório foi produzido pela Comissão de Prisioneiros e Ex-prisioneiros, a Sociedade Palestina de Prisioneiros, a Associação Addameer de Apoio a Prisioneiros e Direitos Humanos e o Centro de Informações Wadi Hilweh.
Desde maio de 2021, foram emitidas 2.440 ordens de detenção administrativa, sublinha o texto.
Esse mecanismo é usado por Tel Aviv para prender palestinos sem acusação ou julgamento por intervalos renováveis que normalmente variam de três a seis meses, com base em evidências não reveladas que até mesmo o advogado do acusado está proibido de ver.
O relatório destacou que até o final do mês passado, 4.700 palestinos estavam atrás das grades nas prisões daquele país, incluindo 32 mulheres e 170 menores.
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