Após a reunião, da qual participaram o ministro de Mudanças Climáticas e Energia, Chris Bowen, e lideranças industriais e sindicais, Albanese não descartou a ocorrência de apagões nos territórios da costa leste australiana devido ao déficit de geração, mas garantiu que o governo está trabalhando para encontrar uma solução para o problema.
Pela primeira vez desde a sua criação em 1998, o Australian Energy Market Operator (AEMO) foi forçado na quarta-feira a suspender as vendas spot de energia, que inclui Nova Gales do Sul, Victoria, Queensland, Austrália do Sul e Canberra.
A entidade reiterou a impossibilidade de operar devido ao déficit de abastecimento atribuído à falta de conexão dos geradores, ao aumento do uso de eletricidade no inverno e às consequências do conflito entre Rússia e Ucrânia.
A este respeito, o ministro das Alterações Climáticas e Energia disse que a situação no país foi também agravada pelo insuficiente investimento em energias renováveis, numa clara alusão às políticas do anterior governo.
Além disso, ele descartou a ideia de prolongar a vida útil das usinas a carvão como uma solução de curto prazo para a crise que afeta os australianos.
Por outro lado, a AEMO insistiu na necessidade de medidas rigorosas de poupança nas residências e locais de trabalho para evitar apagões em meio a uma queda acentuada das temperaturas.
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