O encontro valida a reconstituição existencial de Luíza Mahin e da rainha Agontimé, resgata a obra do escultor da maior das Antilhas Agustín Cárdenas e prevê a exposição dos resultados de um projeto político e pedagógico que liga a promoção da leitura com as raízes, tradições e costumes na Venezuela.
A programação inclui ainda o curta-metragem Permissão para voltar, da roteirista, produtora, diretora e professora da nação sul-americana Maité Bermúdez e uma discussão sobre os estereótipos raciais na nação caribenha a partir da literatura e da arte.
Além disso, o evento incorpora pesquisas sobre o tema e sua presença no romance colonial; a imagem da mulher negra nos poemas Motivos del Son e Sóngoro Cosongo, de Nicolás Guillén, e a representação da mulher afrodescendente nas artes visuais.
A agenda deste último dia inclui um intercâmbio entre intelectuais haitianos e uruguaios de meados do século XX e a leitura dramatizada da peça 1912, última encenação da trilogia Ritual Cubano, de autoria do ator e diretor teatral Jorge Enrique Caballero.
As propostas terminam com um fórum sobre a história do mundo contada a partir da arte, literatura e tradição oral afro-americanas; as palavras de encerramento da coordenadora geral do colóquio Zuleica Romay; o concerto do trovador Gerardo Alfonso e a homenagem à peruana Victoria Santa Cruz.
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