Camagüey, 17 jun (Prensa Latina) O Colóquio Nicolás Guillén (1902-1989) colocará mais uma vez a figura do Poeta Nacional como baluarte da cultura cubana nesta cidade patrimônio, que está preparando o evento de 6 a 10 de julho.
A Fundação Nicolás Guillén (FNG) ampliará o evento para galerias e espaços localizados especialmente no Centro Histórico, Patrimônio Mundial, que abriga a Rua Hermanos Agüero, onde nasceu um dos principais expoentes da prosa negra.
No dia da abertura do Colóquio, o Balé de Camagüey, uma das principais empresas clássicas de Cuba, fará a gala de abertura, em um dia que também incluirá debates teóricos sobre Guillén em filmes e outras formas de arte.
Em uma entrevista coletiva, Ileana Nuñez, diretora do departamento de comunicação da FNG, disse que a sala de concertos José Marín Varona apresentará um CD em homenagem ao poeta chamado “Canto a Guillén”, produzido nos estúdios Caonao, em Camagüey.
Além das seções teóricas dedicadas ao trabalho do jornalista e escritor, espaços culturais como a Plaza del Gallo contarão com apresentações do Balé Folclórico de Camagüey, Rumbatá, Bonito Patua, Caidije, de amplas tradições afro-cubanas.
O Colóquio fará lembrar o legado de Guillén e seu tempo no Haiti, um tema que retorna à Galeria Alejo Carpentier com a exposição Blanco y Negro, de Oscar Lasseria.
O 80º aniversário da viagem do autor de Songoro Cosongo (1931) ao Haiti é também o tema do Festival.
O próximo mês de julho marcará o 120º aniversário do Poeta Nacional, Nicolás Guillén, de quem a fundação do mesmo nome se lembra por seu extenso trabalho ligado à nacionalidade e à raça.
Uma das artistas visuais mais importantes do país, Martha Jiménez, será responsável por um trabalho em tamanho natural dedicado ao poeta, que será revelado para a ocasião.
Um privilégio e uma honra”, disse ela à Prensa Latina.
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