Díaz-Canel referiu-se à importância desta usina no Sistema Elétrico Nacional (SEN), ressaltando que “quando Felton sai, é difícil manter a estabilidade”.
De acordo com a conta do Twitter da Presidência, esta fábrica é onde grande parte das perspectivas de recuperação do SEN está sendo forjada atualmente.
Em março passado, a Unidade 2 foi submetida a reparos e agora a manutenção leve está sendo realizada na Unidade turbo 1, a unidade mais potente com cerca de 260 Megawatts (MW), com a qual, uma vez concluído este trabalho, espera-se que a geração de eletricidade esteja próxima da capacidade instalada.
Precisamente, dos 10 dias previstos para estas ações, esta sexta-feira é o quinto dia de trabalho ininterrupto, dois dias antes do previsto, o que é uma excelente notícia para Cuba, disse a presidência em um tweet.
Acrescentou que “a rota crítica está na lavagem da caldeira e do condensador principal”; um processo de limpeza destinado a remover os sedimentos causados pelo funcionamento do próprio equipamento e que o impediu de operar de forma otimizada.
De acordo com Euclides Rodríguez, diretor técnico da “Felton”, uma vez que as duas usinas estejam em funcionamento, as previsões são de que 460 MW serão alimentados no SEN.
Na véspera de Díaz-Canel, durante uma aparição na televisão nacional, denunciou a perseguição dos Estados Unidos, que, através de seu bloqueio econômico, comercial e financeiro, está impedindo o acesso da nação caribenha aos mercados de energia.
Entretanto, o chefe de Estado observou que o país sempre encontra formas de resolver estes efeitos e informou sobre um acordo que permitirá investimentos em vários blocos de geração, o que trará mais estabilidade ao sistema.
Na sexta-feira pela manhã, o presidente cubano visitou o CTE Antonio Maceo em Santiago de Cuba, onde supervisionou a manutenção de vários blocos das instalações e trocou com os trabalhadores.
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