Os recursos chegaram neste domingo ao norte de Cabinda da vizinha República do Congo, onde foram carregados no porto de Punta Negra, noticiou o Jornal de Angola em sua edição online.
Segundo o especialista Faustino Conde Pongue da Sonangol Refinaria e Petroquímica, os componentes de uma unidade de destilação de petróleo bruto (CDU) já estão em Cabinda, o que permitirá o início da primeira etapa do investimento.
A CDU, da empresa americana VFuels, passou por um teste de aceitação de fábrica em Houston em maio passado, com a presença do ministro angolano de Recursos Minerais, Petróleo e Gás Diamantino Azevedo, acrescentou o jornal.
Segundo o Conde Pongue, a montagem do equipamento recebido levará cerca de duas semanas e o material restante deverá ser recebido até agosto, a fim de iniciar a produção.
Em sua primeira fase, a planta processará cerca de 30.000 barris de petróleo bruto por dia, disse o funcionário, que confirmou o projeto para as etapas seguintes de construção até atingir uma capacidade de destilação de 60.000 barris por dia.
Segundo o vice-governador de Cabinda para o setor técnico e de infraestrutura, Guilherme Pereira, a chegada das equipes representa uma “lufada de ar fresco”, pois esperam resolver o problema crônico da escassez de combustível no território, segundo o jornal.
O complexo industrial estará localizado na planície de Malembo e seu custo total de investimento será de um bilhão de dólares quando completar a capacidade de projeto de 60.000 barris por dia, em três fases de implementação, informou a Angop, a agência de imprensa angolana.
Segundo a Angop, a primeira fase inclui uma unidade de dessalinização, tubulações e um terminal de armazenamento para mais de 1,2 milhões de barris de petróleo bruto, assim como outros objetos de construção.
A refinaria de Cabinda eventualmente fornecerá uma ampla gama de derivados, incluindo gasolina, diesel, GLP (gás liquefeito de petróleo), Jet A1 e parafina.
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