Segundo as autoridades insulares, a prioridade é a atenção à situação eletroenergética, na qual “estão trabalhando muito, com muito empenho e responsabilidade”, disse recentemente o Presidente da República, Miguel Díaz-Canel.
Após receber manutenção, a unidade um da usina termelétrica Lidio Ramón Pérez, em Felton, na província oriental de Holguín, entrou em operação no dia anterior, mas foi detectado um vazamento na caldeira que exigia trabalhos para ser corrigido.
Nos últimos dias, Díaz-Canel visitou sete usinas geradoras do país e conversou com os trabalhadores sobre seu trabalho.
“Vamos ver e acompanhar aqueles que não descansam. Com eles também sairemos desta crise. Eu garanto. Não dou uma data exata. Só digo que não está longe”, insistiu o presidente quando anunciou as visitas às termelétricas.
Cuba vive uma situação complexa no setor, com quebras em várias termelétricas, manutenções em outras e déficits diários na geração.
De acordo com a imprensa, as unidades de Felton e a central termoelétrica Antonio Guiteras, na província ocidental de Matanzas, são fundamentais para a estabilidade do sistema elétrico nacional.
Na semana passada, o chefe de Estado apareceu na televisão e denunciou a perseguição dos Estados Unidos que impede, com a imposição do bloqueio econômico, comercial e financeiro, o acesso da nação caribenha aos mercados de energia.
No entanto, Díaz-Canel enfatizou que o país sempre encontra maneiras de resolver esses efeitos e informou sobre um acordo que permitirá a realização de investimentos em vários blocos de geração, o que dará mais estabilidade ao sistema.
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