Falando em uma reunião do Clube Internacional Triálogo na quarta-feira, o funcionário sênior russo disse que tal premissa é necessária em vista dos riscos de uma nova escalada da crise ucraniana e da imprevisibilidade geral do desenvolvimento da situação internacional. O vice-ministro russo das Relações Exteriores referiu-se à importância atual do trabalho para assegurar a estabilidade estratégica, preservar os regimes de não proliferação de armas de destruição em massa e melhorar a situação na esfera do controle de armas, informou a agência de notícias TASS.
Em sua opinião, a Rússia desempenha um papel estabilizador em várias regiões do mundo e constrói uma cooperação multifacetada com os países da Comunidade de Estados Independentes, Ásia, África, Oriente Médio e América Latina.
Enfatizou que as autoridades nacionais prestam mais atenção aos países que estão genuinamente interessados em desenvolver relações mutuamente benéficas e iguais com a Rússia.
Explicou que Moscou planeja ajudar a fortalecer o potencial das parcerias multilaterais e estruturas de integração, tais como a União Econômica Eurasiática, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva, a Organização de Cooperação de Shangai, a Comunidade de Estados Independentes e os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Segundo Riyabkov, a Rússia também trabalhará para refutar a propaganda do “império da mentira” e proteger os direitos dos cidadãos russos e das pessoas jurídicas no exterior diante das crescentes campanhas russofóbicas.
O Clube Internacional de Triálogo incentiva o debate e é uma fonte de análise atualizada sobre questões-chave da agenda global, segurança internacional e política externa russa para diplomatas, especialistas, homens de negócios e jornalistas.
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