“Essas práticas alteram o ecossistema e a sustentabilidade do futebol, prejudicam todos os clubes e ligas europeias e servem apenas para inflar artificialmente o mercado, com dinheiro não gerado no próprio futebol”, declarou.
Tebas comentou assim as palavras do presidente do PSG, Nasser al Khelaifi, que negou ter feito qualquer coisa ilegal e anunciou que continuaria em sua linha.
“O que fazemos é porque sabemos que podemos. Não estamos dando aulas e não vamos permitir que ninguém nos dê. Vamos continuar construindo nosso projeto”, disse ele em entrevista a um jornal espanhol.
A este respeito, Tebas considerou que para o plantel francês “não há regras” e “ele leva todos por tolos”, pelo que assegurou que os empregadores espanhóis “continuarão a lutar por um futebol sustentável sem trapaças”.
La Liga confirmou no dia 15 que, após a renovação do contrato de Kylian Mbappé, apresentou queixa à UEFA contra o PSG, que se junta com outra contra o Manchester City apresentada em abril.
De acordo com o diretor ibérico, ambos os clubes não cumprem continuamente os atuais regulamentos de fair play financeiro.
Em suas palavras, consentir em operações como essas é “mais perigoso que a Super Liga”, o projeto de torneio de elite promovido pelas principais equipes da Europa.
Tebas acrescentou que o PSG vai terminar a temporada com 600 milhões de massa salarial- 40% de toda a Ligue 1 – e 200 milhões de derrotas, às quais devem ser adicionados outros 300.
“Eles vão ter que trapacear, ou pagar fora do entorno francês, engordando muito os patrocínios, que já os engordam, ou ultrapassando o nível de perdas que já é permitido”, alertou.
mv/lp/cm