A decisão foi divulgada em comunicado da Empresa Metropolitana de Transporte Público de Quito (Epmtpq).
De acordo com a instância, durante este dia o trólebus, a ecovía, nem as 48 rotas que operam em suas estações e terminais funcionarão.
O Epmtpq especificou que a disposição tem o objetivo de salvaguardar a integridade dos utilizadores e funcionários da empresa, no quadro das manifestações e bloqueios de estradas em plena greve por tempo indeterminado que teve início em 13 de junho.
Por fim, a entidade ressaltou que a segurança nas paradas, estações e terminais do sistema é mantida 24 horas por dia.
Na véspera, em um passeio por vários pontos da capital onde estão ocorrendo as mobilizações, a Prensa Latina encontrou pouca movimentação de cidadãos nas ruas, alguns acessos fechados pelos manifestantes e paradas vazias.
Os dias de protesto levaram à suspensão das aulas presenciais nas escolas da capital, bem como nas universidades, onde o ensino acontece virtualmente face aos problemas de mobilidade dos cidadãos.
Da mesma forma, o fechamento ou bloqueio de estradas também afetou a transferência para o Aeroporto Internacional Mariscal Sucre, onde pelo menos uma dezena de voos domésticos e estrangeiros foram cancelados.
Por enquanto, a revolta popular, convocada pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), está mantida por tempo indeterminado, esperando que o governo aceite um pedido de garantias feito por organizações sociais para se sentar à mesa de diálogo.
Entre as causas da greve estão as reivindicações dos cidadãos pelo alto custo de vida, cortes orçamentários em educação e saúde, insegurança, garimpo ilegal e desemprego, entre outras questões.
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