“Devemos unir forças em busca da reforma de organismos internacionais, como o Banco Mundial, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o sistema das Nações Unidas, especialmente seu Conselho de Segurança”, disse Bolsonaro em seu breve discurso em formato espanhol.
Ressaltou que “o peso crescente das economias emergentes e em desenvolvimento deve ter a devida e merecida representação”.
O ex-militar também elogiou o Brics, chamando-o de modelo de cooperação baseado no lucro para todas as partes envolvidas.
“Os Brics, além de representarem um fator de estabilidade e prosperidade no cenário internacional, devem contribuir para a geração de emprego e renda e para o bem-estar de nossas populações”, afirmou.
Para Bolsonaro, o grupo surgiu em meio a uma das mais graves crises financeiras da história e, nesse contexto, “a força das economias emergentes foi essencial para a recuperação da economia internacional”.
Ele insistiu que o Brasil orienta sua política externa para o desenvolvimento socioeconômico do país e “de nossos parceiros, e é preciso estar atento para que o exercício diplomático permaneça sempre focado no objetivo maior de produzir prosperidade e paz”.
Ele esperava que em breve os líderes da aliança pudessem se encontrar pessoalmente para discutir “estas e muitas outras questões de importância para nossas agendas bilaterais e multilaterais”.
No início de seu discurso, o líder de extrema-direita deu as boas-vindas aos demais líderes presentes, como os presidentes Xi Jinping (China), Cyril Ramaphosa (África do Sul), Vladimir Putin (Rússia) e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.
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