O novo pacote de ajuda vem antes da viagem do Presidente dos EUA Joe Biden à Europa para a cúpula da OTAN em 29-30 de junho em Madri, Espanha, disse o Coordenador de Comunicações do Conselho Nacional de Segurança do Pentágono, John Kirby.
O pacote inclui 36.000 munições, 18 veículos táticos, 12.000 lança-granadas, 2.000 metralhadoras, 18 barcos patrulha e quatro HIMARS, um sistema de mísseis montado em caminhão capaz de ser disparado a uma distância de 70 quilômetros.
Os EUA mantêm um fornecimento constante de equipamentos militares às forças militares ucranianas com uma ampla gama de dispositivos, avaliados até agora em 1,7 bilhões de dólares desde o início do conflito com a Rússia, de acordo com dados da Casa Branca.
Esta política de gastos poderia justificar um aumento de 4,0% no orçamento militar dos EUA no próximo ano, o qual, se realizado, alcançaria US$ 813 bilhões.
Este apoio se soma às medidas restritivas contra a Rússia, tais como o bloqueio às importações de petróleo, restrições às instituições financeiras, ao governo e a figuras próximas ao presidente do país, Vladimir Putin.
Do lado russo, o vice-ministro das Relações Exteriores Sergey Riabkov criticou os planos do governo americano de entregar mais armas à Ucrânia, incluindo vários lança-foguetes, o que acentua o envolvimento de Washington em sua guerra por procuração na nação europeia.
A crise ucraniana já dura há mais de 100 dias, e a possibilidade de uma solução negociada parece cada vez mais distante, advertiram especialistas que apontam o dedo aos Estados Unidos por continuarem a escalar a guerra.
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