A presença de Vladimir Cruz (morango e chocolate) deu brilho à noite em que o diretor da Casa de América, Enrique Ojeda, anunciou que o filme de Tabío será seguido por Vampiros em Havana, Tornando-se sueco, Morte de um burocrata e O major.
Ojeda lembrou que Lista de Espera teve sua estreia mundial no Festival de Cannes (Un Certain Regard), ganhou o Prêmio do Público e o Prêmio de Melhor Filme do Ministério da Cultura da França e foi indicado para um Goya de Melhor Filme Estrangeiro em língua espanhola.
Por sua vez, Vladimir Cruz comentou que Juan Carlos Tabío foi um dos diretores mais queridos com quem trabalhou e filmar a Lista de Espera acabou sendo uma espécie de festa coletiva, de comemorações devido ao clima descontraído que ocorreu.
“Já tínhamos filmado Morango e Chocolate antes, e com Pichi (Jorge Perugorría) tivemos esse sentimento de grande respeito por Titón (Tomás Gutiérrez Alea); depois nos deram uma lista de espera e conseguimos ter um vínculo mais próximo com Tabío, que era um cara muito criativo e o víamos como um amigo”, disse Cruz.
Foi uma figura privilegiada que trabalhou com o professor Titón também em Guantanamera e soube captar muito bem a ideia do livro de Arturo Arango para fazer uma reflexão dentro da utopia na construção da Lista de Espera, acrescentou.
No evento, Ernesto Valdés, conselheiro de cultura da Embaixada de Cuba na Espanha, também usou a palavra.
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