Em declarações à Rádio Unión, a mais alta autoridade do estado venezuelano do oeste destacou que a abertura formal das passagens de fronteira entre os dois países trará enormes benefícios para a economia da demarcação.
Há dois anos, lembrou, são mantidos contatos com as autoridades do departamento colombiano de Norte de Santander; A fronteira permaneceu fechada “única e exclusivamente” por ordem do presidente cessante, Iván Duque, afirmou Bernal.
“Temos certeza de que com o presidente Petro, um presidente humanista de paz e fraternidade, vamos descansar um pouco de receber ataques permanentes da Colômbia contra a Venezuela”, destacou o governador, reiterando a denúncia sobre atos organizados de desestabilização no país vizinho com o respaldo das autoridades.
Freddy Bernal também expressou sua esperança de que no futuro haja maiores controles sobre os chamados passos irregulares do lado colombiano.
O alto responsável indicou que a abertura da fronteira vai abrir um leque incontável de negócios e vai impulsionar setores econômicos como o turismo, transportes e criação de emprego em ambos os lados da linha fronteiriça.
Nesse sentido, Bernal anunciou que nos próximos dias será realizada uma reunião na cidade de San Cristóbal com as câmaras de comércio da Venezuela e da Colômbia, para apurar detalhes sobre a troca de produtos.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou nesta quarta-feira sobre o diálogo mantido com o presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro, que girou em torno de questões de interesse como a situação na região fronteiriça. “Discutimos a disposição de restaurar a normalidade nas fronteiras, várias questões sobre a paz e o futuro próspero de ambos os povos”, disse Maduro em sua conta na rede social Twitter.
Em um comunicado recente, o Executivo Bolivariano expressou sua disposição de trabalhar na construção de uma fase renovada das relações com a Colômbia, baseada na solidariedade, cooperação e paz entre os dois países.
O presidente Nicolás Maduro anunciou em fevereiro de 2019 a decisão de romper os laços políticos e diplomáticos com a Colômbia, culpando o governo de Iván Duque por apoiar a agressão contra a nação bolivariana, em conluio com os Estados Unidos e a extrema direita venezuelana.
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