Em declarações à Prensa Latina, Arronte explicou que alcançar a geração de eletricidade no país com 100 porcento de fontes renováveis de energia (FRE) constitui um objetivo estratégico que requer a integração da economia nacional. Além destacou que não se trata apenas de gerar energia, mas também de eficiência energética.
Há setores da economia que influenciam o uso das FER, bem como a poupança e a eficiência, especificou o ministro. Nesse sentido, acrescentou que a II Feira Internacional de Energias Renováveis constituiu um importante espaço para reunir desde a indústria nacional a outros atores como o Grupo Agroflorestal, agricultura, universidades e setor privado, ou seja, todos aqueles que intervêm para sociedade.
Há muitos interesses e expectativas na FRE, isso inclui a parte cubana e estrangeira, e com esta feira foi fomentada uma importante abordagem aos investimentos estrangeiros em energia limpa e eficiência energética, refletiu.
Entre os resultados mais importantes, foram assinados acordos, cartas de intenção, memorandos de entendimento, ambiente que reuniu trinta especialistas estrangeiros em energias renováveis, ofereceu conferências e também participou de fóruns empresariais, explicou.
Além disso, continuou, houve trocas entre universidades, setor empresarial e desenvolvimento local, a Feira foi um momento para compartilhar experiências e discutir como alcançar os objetivos energéticos da ilha.
Na opinião de Arronte, esta 2ª edição da Feira contribuiu para atingir as metas do país de atingir 100 porcento de geração de eletricidade com FRE, um objetivo de todos os atores da sociedade.
Por exemplo, o director-adjunto da União Nacional de Electricidade (UNE), Angel Delgado, explicou a esta agência que durante o encontro foram assinados 4 acordos bilaterais com empresas estrangeiras para a geração de energia eléctrica através de parques solares fotovoltaicos.
O valor do investimento é de cerca de 4 mil milhões de dólares para gerar 4 mil megawatts (Mw), o que permitirá cumprir o programa de desenvolvimento acordado até 2030 através da incorporação de FRE na matriz energética da ilha, disse Delgado.
O programa será realizado de forma gradual, disse o director, os investidores estrangeiros serão os responsáveis, vão realizar os projectos e depois vão vender a electricidade gerada nestes parques solares fotovoltaicos à UNE.
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