“Diríamos que as estrelas se juntaram”, disse o crítico Toni Piñera ao avaliar as apresentações que juntaram o Balé Espanhol de Cuba, a Orquestra Sinfônica Nacional -dirigida pelo maestro Enrique Pérez Mesa- e o cantor espanhol Chelo Pantoja.
Agora, com tanta sorte, a união se repete 26 anos depois para evocar a peça emblemática que estreou o distinto grupo de arte da dança espanhola em 1996 no 50º aniversário da morte do compositor daquele país Manuel de Falla.
Segundo Piñera, o revival combina com sucesso o gesto, a dança e a emoção dos intérpretes e a beleza do cenário que enriquece a encenação, juntamente com a atuação magistral da orquestra.
Prólogo e quatro cenas compõem a obra, inspirada no balé pantomímico El amor brujo e reflexo da fusão das raízes que compõem a cultura nacional e aquela simbiose do flamenco, folclore e balé clássico.
O evento faz parte da programação da terceira edição do Festival Internacional de Dança Espanhola e Flamenco que decorre até 26 de junho em Havana para enaltecer as diversas expressões de dança entre Cuba e Espanha.
A convocatória atual chama-se CubaFlamenco 2022 e tem uma dedicação especial à região de Múrcia e ao Festival Internacional de Cante Flamenco de Lo Ferro, com mais de 40 anos de criação.
A lista de convidados internacionais inclui a Companhia de Dança Proart de Querétaro, no México, e o Balé de Flamenco Lo Ferro, na Espanha; enquanto da ilha participam o Conjunto Folclórico Nacional, o Centro Pro Dance, a Companhia Ecos Flamenco e o Ballet Laura Alonso, entre outros.
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