Ele alertou que na região de Odesa eles retiraram textos de língua e literatura russas porque a partir de 1º de agosto não serão mais ensinados, e todos os escritores russos foram eliminados do programa educacional, enquanto na região de Nikolayev eles proibiram o ensino dessa língua em escolas a partir do primeiro dia de setembro.
“Os ucranianos não devem se apressar em jogar fora os livros didáticos em russo. Deixe-os de lado até 1º de setembro. Para não ter que procurá-los mais tarde”, escreveu o deputado em seu canal Telegram, em clara advertência ao suposto triunfo dos militares operação das forças de Moscou.
Volodin enfatizou que a restauração dos direitos e liberdades dos cidadãos que querem falar e aprender sua língua materna russa é uma das tarefas da operação lançada há quatro meses.
Na sua opinião, a coisa certa a fazer seria levar os funcionários ucranianos a tribunal por violar os direitos das pessoas.
Segundo o portal ucraniano Strana, em Odessa todos os escritores russos foram retirados do currículo e serão substituídos por autores de outros países.
O primeiro vice-ministro da Educação e Ciência da Ucrânia, Andrei Vitrenko, anunciou em 7 de junho que Kyiv pretende excluir o romance Guerra e Paz de Leo Tolstoi do currículo escolar porque “glorifica” as tropas russas.
Na semana passada, o Verkhovna Rada (Parlamento ucraniano) votou para proibir a importação e distribuição na Ucrânia de livros e produtos editoriais da Rússia e da Bielorrússia, informou o deputado ucraniano Yaroslav Zhelezniak em seu canal Telegram.
Eles também apoiaram a proibição da música russa na mídia e locais públicos do país, acrescentou.
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