O ponto final do evento iluminará a dança plural através de artistas e grupos que defendem a idiossincrasia de ser cubano, caribenho e herdeiro da cultura do chamado Velho Continente e da África.
Nas palavras dos organizadores, o último evento da atual convocatória fará vibrar o Caribe e o flamenco “como um centro de fusões artísticas e humanas” e evidência de simbiose, criatividade e talento abundante de seus intérpretes.
De acordo com o programa previsto, antes de subir ao palco da sala Avellaneda do Teatro Nacional de Cuba, a Companhia Flamenco Ecos e o Balé Espanhol de Cuba (BEC) realizarão um falshmob no saguão da instituição.
De acordo com a tradução literal do inglês, o termo em voga é entendido como “multidão relâmpago” e refere-se a um encontro casual ou ação repentina entre um grupo de pessoas em um local público para transmitir uma certa impressão e causar maior impacto.
Com esses mesmos propósitos, desde o último dia 20, foi montada uma agenda de atividades que incluiu oficinas acadêmicas e práticas e quatro galas temáticas na sala Avellaneda do próprio centro cultural.
A terceira edição do Festival Internacional de Dança Espanhola e Flamenco foi dedicada à região de Múrcia e ao Festival Internacional de Cante Flamenco de Lo Ferro, que existe há mais de 40 anos. Por isso, a Companhia de Balé de Lo Ferro e sua diretora geral e artística María Dolores Ros chegaram ao evento como convidados especiais; assim como sua figura principal e primeira dançarina Cynthia Cano.
Entre os participantes internacionais também estiveram membros da Companhia de Dança Proart de Querétaro, México e a cantora espanhola Chelo Pantoja; enquanto do lado local destacam-se o Conjunto Folklorico Nacional, o Centro Pro Danza e a Orquestra Sinfônica Nacional.
A equipe criativa do evento, liderada pelo BEC e seu diretor geral Eduardo Veitía, agradeceu aos participantes e colaboradores que tornaram realidade e permanência de um sonho, canto à amizade e ao amor.
mem/yrv/hb