O contrato de açúcar bruto, para entrega em julho, fechou a etapa em 18,37 centavos de dólar por libra-peso, o que significou uma queda de 23 pontos, também especificou aquela empresa do Ministério de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro de Cuba.
As operações nessa posição movimentaram-se no intervalo dos 19,00 e 18,23 cêntimos, acrescentou aquela entidade.
Isso indicou em sua análise sobre a comercialização do adoçante de 20 a 24 de junho, que o período começou com o fechamento do mercado de açúcar bruto de Nova Iorque, de modo que apenas o mercado de refino de Londres funcionou na segunda-feira.
Cubazúcar informou que os preços foram pressionados durante a semana pelo enfraquecimento do real brasileiro em relação ao dólar, que caiu para os valores mais baixos em quatro meses e meio, no patamar de 5.238 reais por dólar, e contratempos no mercado internacional preço do petróleo.
Os preços dos alimentos também foram afetados pelas maiores perspectivas para as próximas safras na Índia e na Tailândia e pela política de preços dos combustíveis no Brasil, que implica em um maior custo da gasolina e do diesel, em detrimento do etanol.
Esses fatores também impactaram negativamente os preços do açúcar refinado em Londres, que encerrou a semana, no contrato com data de fornecimento em agosto, em 543,6 dólares por tonelada métrica (mt), com prejuízo de 17,80 dólares.
Os preços naquele mercado operavam na faixa de 568,4 e 541,2 dólares por tonelada métrica.
Fontes brasileiras informaram que o país exportou 75,27 milhões de litros de etanol em maio, ante 118,12 milhões de litros em abril e 176,98 milhões de litros em março.
Da mesma forma, a maior trader de açúcar do mundo, a Copersucar, anunciou que espera que os futuros de açúcar bruto no mercado de Nova Iorque se movam entre 18 e 20 centavos de dólar por libra-peso nos próximos meses.
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