Os participantes rejeitaram as violações da cidade de Jerusalém e da Mesquita de Al-Aqsa por forças e colonos israelenses com o objetivo de promover assentamentos e expulsar o povo palestino de suas terras.
O chefe do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh, que visita o Líbano desde a semana passada, defendeu o fortalecimento da resposta nacional, preservando o povo e mobilizando as forças populares da região e do mundo.
Haniyeh condenou a pressão do governo dos EUA para proteger a ocupação israelense, permitir suas ameaças e criar conflitos na área de uma forma que facilite a expansão política, de segurança e econômica.
A liderança palestina rejeitou qualquer aliança ou normalização que permitisse a Israel ameaçar países árabes e islâmicos.
Exigiram o retorno e a libertação dos detidos palestinos, bem como a garantia dos direitos humanos dos refugiados e sua participação na decisão nacional.
Os membros das facções palestinas reiteraram sua solidariedade com o Líbano diante da ameaça de Israel de confiscar sua riqueza hídrica na fronteira sul.
Como parte de sua visita ao país, o líder do Hamas conversou ontem com o Presidente do Parlamento, Nabih Berri, o Primeiro-Ministro reeleito, Najib Miqati, e o Chefe de Segurança Geral, Abbas Ibrahim.
Haniyeh participou no último sábado em Beirute da 11ª edição da Conferência Nacional Árabe Islâmica, além de se reunir com o Presidente da República, Michel Aoun, e o Secretário-Geral do Hizbollah (Partido de Deus), Hassan Nasrallah.
O Hamas tem sua fortaleza na Faixa de Gaza, território que controla desde 2007, antes da ocupação israelense, embora também tenha ganhado força na Cisjordânia, onde o movimento governamental Fatah é maioritário.
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