Ao emitir seu parecer, a juíza Binta Nyako considerou que o novo pedido de garantia se torna um abuso no âmbito do processo judicial, depois que o tribunal judiciário rejeitou um recurso semelhante em 18 de maio.
Anteriormente, as autoridades nigerianas ordenaram a prisão de Kanu, meses depois de o representante do IPOB ter fugido deste país africano no final de 2017 na sequência, segundo a sua defesa, de um ataque dos militares contra a sua residência na localidade de Afara-Ukwa, no estado de Abia.
De acordo com a mídia local, especula-se que Kanu, que tem nacionalidade nigeriana e britânica, se mudou para Israel e posteriormente se estabeleceu em território britânico.
O máximo representante do IPOB, considerado pelo Governo um grupo terrorista, e que já cumpriu uma pena de 19 meses de prisão, enfrenta várias acusações, incluindo a posse ilegal de armas de fogo Kanu também está sendo julgado por pedir a secessão e espalhar supostas falsidades sobre o presidente do país, Muhammadu Buhari.
Fundado em 2014, o IPOB defende a secessão no sudeste da Nigéria, onde outra tentativa de abdicação em maio de 1967 para formar a República de Biafra desencadeou uma guerra civil de 3 anos que deixou mais de 800 mil mortos, segundo dados de fontes humanitárias.
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