Segundo o Jornal de Angola, o diretor geral da agência, o argentino Rafael Mariano Grossi, anunciou o interesse na colaboração, após encontro com o Presidente João Lourenço, que se deslocou a Portugal para participar na segunda Conferência das Nações Unidas sobre os oceanos.
O representante da AIEA afirmou que o encontro com o chefe de Estado angolano foi produtivo e permitiu discutir possibilidades de trabalho conjunto.
“Podemos cooperar, especialmente nas áreas de saúde humana, capacitação em oncologia, radioterapia e transferência de tecnologia”, disse o funcionário à agência de notícias.
Segundo o jornal, a colaboração seria uma boa oportunidade para melhorar a situação do Instituto Angolano de Controle do Câncer (IACC), que atualmente tem capacidade para 300 consultas diárias, com 220 trabalhadores, dos quais pouco mais de 30 são médicos. número insuficiente para atender a demanda.
De acordo com a revisão, o alto preço dos medicamentos, a manutenção dos equipamentos e a falta de recursos humanos constituem os principais problemas da instituição.
Todos os meses, cerca de 30 pessoas com condições oncológicas morrem ali, na maioria das vezes devido ao tratamento tardio, já que os pacientes chegam à unidade de atendimento na fase terminal da doença, disse o relatório.
Os casos mais frequentes são câncer de pulmão, mama, estômago, próstata, cabeça, pescoço, cólon e reto, segundo dados fornecidos ao jornal pelo IACC.
oda/mjm / fav