Através da agência de imprensa Angop, as autoridades divulgaram as declarações de Lourenço em Luanda, no final de uma visita na quarta-feira à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa na capital portuguesa.
“O que podemos dizer é que a situação é preocupante e, mais do que isso, são apenas os médicos que podem se pronunciar”, o dignitário foi citado como dizendo pela Angop.
Segundo ele, o governo está acompanhando de perto a evolução clínica de Dos Santos; prova disso, disse ele, é a partida para Barcelona do ministro das Relações Exteriores, Téte António, que estava em Lisboa como parte da delegação angolana ao evento das Nações Unidas sobre os oceanos.
Também destacou o contato permanente com a família do ex-presidente, que retornou a Barcelona no início de março deste ano para continuar com o tratamento médico que iniciou em 2019.
José Eduardo dos Santos, 79 anos, chegou ao poder em setembro de 1979, após a morte do primeiro presidente e fundador da nação de Angola, António Agostinho Neto.
Ele exerceu o cargo por 38 anos, até setembro de 2017, período durante o qual também foi comandante-chefe das Forças Armadas Angolanas e líder do partido governista MPLA desde a proclamação da independência nacional em 11 de novembro de 1975.
mem/mjm/bm