Participamos deste encontro com o objetivo de renovar nosso compromisso com essa visão, afirmou nesta capital ao discursar em mesa redonda, durante o segundo dia da pré-cimeira sobre educação organizada pela UNESCO antes do fórum de alto nível que sediar a Assembléia Geral da ONU em setembro.
Segundo Piñeiro, de olho nesse evento convocado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, Cuba assumiu uma consulta promovida pela UNESCO com vários eixos temáticos relacionados à educação.
Em seu discurso, ele compartilhou alguns resultados do estudo, que ratificaram o impacto nos alunos e professores da pandemia de Covid-19, com aprendizado e efeitos emocionais.
Sobre a pandemia, destacou que na ilha o curso foi retomado presencialmente em outubro do ano passado graças às vacinas contra a Covid-19 criadas por cientistas cubanos, que protegeram quase toda a população, inclusive crianças cubanas maiores de 2 anos.
A primeira vice-ministro referiu ainda a importância, sublinhada na consulta, da presença no currículo escolar de competências para a vida e para o trabalho, a participação dos pais no contexto escolar, a aplicação de conteúdos digitais de produção nacional e a superação profissional dos professores.
No fórum que de 28 a 30 de junho reúne mais de 130 ministros e vice-ministros do setor, expôs o obstáculo que o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos representa para o desenvolvimento da educação no país caribenho.
Piñeiro reiterou na UNESCO a vontade política de Cuba de promover uma educação de qualidade e equitativa, à qual o Estado destina mais de 12% do Produto Interno Bruto e 25% do orçamento nacional.
Da mesma forma, destacou que a ilha está realizando um terceiro processo de melhoria do sistema educacional com a contribuição dos diversos setores da sociedade e concorda com a UNESCO sobre a necessidade de transformar a educação para garantir o acesso a ela para todos, um dos objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
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