Temos muitas limitações devido ao cerco intensificado que os Estados Unidos vem aplicando há mais de seis décadas, o que afeta o setor educacional como todo mundo, mas diante disso, prevalece a vontade política de nosso país e os esforços de seus trabalhadores, disse ao Prensa Latina na sede da Unesco, onde está participando de um fórum.
A este respeito, Piñeiro assinalou que o Estado cubano dedica quase 24% de seu orçamento anual à educação.
Outros pontos fortes são a inovação, a dedicação e o compromisso, assim como o aperfeiçoamento permanente de nossos educadores, disse o chefe da delegação antilhana à pré-cimeira sobre educação convocada pela Unesco, um prelúdio ao evento dedicado ao tema que será sediado pela Assembleia Geral da ONU em setembro.
Falando sobre a reunião em Paris de 28 a 30 de junho, a primeira vice-ministra disse que apresentará a realidade enfrentada por seu país, em um contexto internacional complexo devido à pandemia Covid-19, aos conflitos e à crise econômica.
Segundo Piñeiro, Cuba aceitou a proposta da Unesco de realizar uma consulta nacional sobre áreas temáticas como inclusão e qualidade, treinamento de professores e o uso de tecnologias de informação e comunicação.
Também abrange questões de financiamento, onde temos dificuldades por causa do bloqueio dos EUA, uma política que impacta em todas as áreas, insistiu.
O líder salientou que apesar do bloqueio imposto e intensificado por Washington, a ilha pode orgulhosamente mostrar que cumpriu praticamente todas as metas da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 em seu quarto objetivo, dedicado à educação.
Entretanto, não somos complacentes e continuamos a trabalhar para elevar a qualidade da educação, e este é o compromisso que reafirmamos nesta pré-cimeira, enfatizou.
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