As mercadorias provenientes principalmente do Planalto passaram a abastecer os principais mercados da cidade e de outras regiões do país, fundamentalmente com produtos como batata, cebola, aipo e couve, entre outros.
Após seis dias de paralisação, o acordo com o executivo inclui compensação financeira para amenizar a alta dos combustíveis.
O vice-ministro do Desenvolvimento Agrário, Carlo Rognoni, explicou ao canal Telemetro que o acordo alcançado com os motoristas estabelece, entre outros pontos, uma compensação económica consoante o tipo de transporte, entre 250 e 1.526 dólares por mês.
Por sua vez, o prefeito do distrito de Tierras Altas, Javier Pittí, destacou que em menos de 72 horas o país será abastecido com a retomada da transferência de hortaliças e leguminosas, 80% das quais saem daquela região chiricana.
Ele também estimou que as perdas devido à paralisação do transporte de cargas agrícolas ultrapassam um milhão de dólares.
Por sua vez, a Associação da Comunidade de Produtores do Planalto expressou sua solidariedade com os caminhoneiros e pediu ao Governo Nacional que cumpra a promessa inicial de congelar o preço da gasolina em US$ 3,95 por galão (3,78 litros).
Entretanto, o ministro do Comércio e Indústria, Federico Alfaro, salientou que todas as ações têm consequências e que, neste caso, o resultado foi o impacto na cadeia de abastecimento que afeta a segurança alimentar.
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