Em uma primeira reunião no dia anterior com membros da Associação Cubana dos Fisicamente-Motores Limitados (Aclifim), da Associação Nacional dos Cegos de Cuba (ANCI) e da Associação Nacional dos Surdos de Cuba (Ansoc), o presidente expressou que ainda há lacunas a resolver com esta comunidade, como o acesso ao emprego.
Aqui a questão é sobre oportunidades, aqui aplicamos a igualdade e a justiça social de forma a facilitar a todos que as tenham, salientou. O chefe de Estado estabeleceu como prioridades: incluir representantes destas associações na construção de políticas públicas que se desenvolvem no ordenamento jurídico e aplicar no âmbito de trabalho da Aclifim, Ansoc e ANCI os pilares da comunicação, ciência e inovação e informatização.
Além disso, continuar implementando práticas inclusivas para grupos com deficiência, com a participação de membros dessas organizações.
Da mesma forma, o site da Presidência observou que a reunião teve como centro “a reivindicação de todos de participar da construção de cada momento e tarefa que Cuba empreende”.
Por outro lado, o diretor de prevenção, assistência e ação social, do Ministério do Trabalho e Segurança Social, Belkis Delgado, comentou que a Ansoc, a Aclifim e a ANCI, agrupam mais de 143 mil associados.
Delgado explicou que em março de 2020, a Comissão Executiva do Conselho de Ministros aprovou a política de melhoria dos cuidados e serviços prestados às pessoas com deficiência no país.
Além disso, destacou que existem 17 instituições e órgãos da Administração Central do Estado com programas e políticas de atendimento a esse grupo populacional.
A portaria enunciou como principais desafios para as pessoas com deficiência na ilha a atenção insuficiente nas oficinas denominadas “especiais”, o acesso limitado ao emprego, o uso em órgãos legais de termos pejorativos e a necessidade de focalizar políticas de atenção em todos os territórios do país.
Enquanto isso, destacou como avanços na área a proposta de legalização de Señas Cubanas como língua do povo surdo em Cuba e a expansão dos serviços de interpretação em programas de televisão.
“As pessoas com deficiência têm sido uma prioridade para o atendimento e proteção social”, ressaltou.
Acrescentou que é necessário trabalhar uma norma legal que proteja esta comunidade e estabelecer uma associação para pessoas com deficiência intelectual, o que é uma reivindicação desta parcela da população.
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