A organização não governamental especificou em comunicado que no primeiro semestre do ano as forças de segurança detiveram 1.896 palestinos naquela área, 12 deles menores de idade.
Nesse período, foram mortos quatro cidadãos da cidade, três na Cidade Velha, e o jornalista Shireen Abu Akleh, que foi morto a tiros por um soldado enquanto cobria um ataque militar israelense na cidade de Jenin, no norte, destacou.
Da mesma forma, denunciou o aumento de estupros e ataques de soldados e colonos judeus contra locais religiosos muçulmanos e cristãos, especialmente a Esplanada das Mesquitas.
O Centro documentou 80 demolições de propriedades palestinas naquele semestre.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) condenou na semana passada a decisão de Tel Aviv de registrar grandes áreas de Jerusalém Oriental, território ocupado desde a guerra de 1967, em nome dos judeus.
O chefe do Departamento de Jerusalém na OLP, Adnan Al-Husseini, criticou o projeto que está sendo desenvolvido pelo governo daquele país por meio do Ministério da Justiça.
Ele denunciou que as autoridades israelenses promovem a judaização da cidade como parte de sua estratégia para impor o fato consumado em detrimento dos direitos do povo palestino.
O jornal israelense Haaretz revelou que o Executivo registrou terras em nome de colonos judeus em Jerusalém Oriental com fundos supostamente destinados a melhorar a qualidade de vida dos moradores palestinos.
Por sua vez, o ministro palestino de Assuntos de Jerusalém, Fadi al-Hadmi, criticou o notável aumento na construção e expansão de assentamentos na área durante o ano passado para mudar a demografia da cidade.
Segundo várias fontes, cerca de 490.000 colonos israelenses vivem em toda a Cisjordânia e outros 200.000 na parte oriental dessa metrópole, que a comunidade internacional considera a capital do futuro Estado palestino.
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