O ministro da Cultura, Dario Franceschini, salientou que a entrega ao país asteca destas jóias do seu património constitui “um gesto de diplomacia” neste domínio, o que confirma “o empenho da Itália no combate ao tráfico ilícito de tais bens”, aponta para a fonte.
Três estatuetas de terracota pertencentes às culturas maias do estado de Campeche, dos séculos VI a X d.C., foram devolvidas, bem como duas figuras antropomórficas em argila modelada que datam da cultura teotihuacana do planalto central do México, do século III . a VII.
Também foram recuperados e reintegrados naquele país 17 achados arqueológicos pertencentes às culturas Totonac, Michoacan, Coyotlatelca, Zapotec, Mixtec e Maya.
A entrega também incluiu seis pequenas figuras antropomórficas feitas de terracota, barro e pedra, um colar de pedra e um vaso de barro com ornamentos pertencentes aos períodos pré-clássico, clássico e pós-clássico mesoamericano.
Por sua vez, o México decidiu devolver à Itália 1.271 documentos de grande valor histórico, da coleção do escultor italiano Ettore Ferrari, autor, entre outros, da estátua de Giordano Bruno no Campo dei Fiori, adquirida por um antiquário na cidade de Guadalajara.
Em 2021, os 300 policiais do TPC, criado em 1969 sob a alçada do Ministério da Cultura, recuperaram 33.869 obras de arte, segundo dados divulgados por aquela entidade.
Em 25 de junho, o chefe dessa força policial, general Roberto Riccardi, entregou à embaixada do Panamá na Itália dois vasos pré-colombianos roubados daquele país, que foram recuperados durante a operação Aquea, contra o tráfico internacional de peças arqueológicas.
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