Segundo o canal CGTN, a aquisição ultrapassa 249 bilhões de yuans (quase 37 bilhões de dólares) e as três companhias aéreas domésticas já enviaram os pedidos à fabricante europeia.
O modelo encomendado é o A320neo, com a China Southern e a Air China solicitando 96 cada, enquanto a China Eastern solicitou 100.
A Airbus planeja entregá-los entre 2023 e 2017.
Esta é a segunda grande compra de aeronaves que a China faz daquela corporação europeia, depois das 300 adquiridas em 2019.
A fabricante americana Boeing expressou frustração pelo fato das tensões geopolíticas entre Pequim e Washington afetarem o desempenho do setor empresarial, enquanto a imprensa chinesa pediu a Casa Branca a tomar nota e focar na melhoria dos laços bilaterais.
Até 2025, a nação asiática planeja aumentar o número de aeroportos e navios disponíveis para operações de aviação civil, incluindo aqueles usados no campo comercial e em emergências de desastres.
Essa meta faz parte do plano quinquenal do setor, que prevê aumentar o número de terminais em todo o seu território para 500 e reservar pelo menos 25 deles para atendimento em situações de contingência.
A China também aumentará o número de aeronaves para 3.500 e continuará a incorporar mais drones em tarefas em áreas como agricultura e indústria.
Dados oficiais indicam que tem atualmente dois mil navios, 339 aeroportos e 517 mil drones registados no setor da aviação civil.
Além dos objetivos mencionados do plano, algumas empresas do país estão trabalhando no desenvolvimento de táxis voadores para acelerar a mobilidade urbana.
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