O Comitê de Apoio aos Jornalistas destacou em um relatório que os militares mataram Gofran Warasnah, 31, que trabalhava em uma estação de rádio local em 1º de junho.
Warasnah foi baleado na entrada do campo de Al-Aroub, no sul da Cisjordânia ocupada.
A entidade registrou relatos de ataques verbais e físicos de forças de segurança israelenses e colonos contra jornalistas palestinos que realizam seu trabalho na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Os ataques deliberados incluíram palavras racistas e ofensivas, bem como pontapés, pancadas com paus ou coronhadas, tiros com munição real, borracha ou gás lacrimogéneo, sublinhou.
Em maio, soldados israelenses mataram o jornalista Shireen Abu Akleh enquanto cobriam um ataque militar na cidade de Jenin, no norte.
Segundo a agência oficial de notícias Wafa, em 2021 os militares israelenses cometeram 384 violações contra funcionários do setor.
“Atacar jornalistas (…) e destruir prédios que abrigam meios de comunicação locais e internacionais não é algo novo, mas sim um comportamento sistemático na estratégia militar israelense e um comportamento bárbaro”, destacou Wafa em janeiro.
A agência de notícias aludiu assim ao atentado ocorrido em maio do ano passado na torre de 12 andares do Al Jalaa, na Faixa de Gaza, onde estavam sediados diversos meios de comunicação internacionais, como a agência norte-americana AP e a Al Jazeera.
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