O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas nos Territórios Ocupados detalhou que nos 12 meses do ano passado os homens uniformizados da nação vizinha mataram 78 palestinos.
“Muitos dos casos monitorados indicaram que as tropas israelenses usaram força letal de uma maneira que parece totalmente inconsistente com a lei internacional de direitos humanos”, alertou.
Como exemplo, ele citou a morte de um menino de 16 anos em 10 de maio por atirar pedras nos militares.
Ele também fez referência à morte a tiros por soldados de um palestino de 27 anos que tentou entrar ilegalmente em Israel através de um buraco na barreira de segurança para procurar trabalho.
O escritório documentou incidentes em que soldados atacaram a parte superior do corpo de indivíduos com munição real em situações em que não representavam mais uma ameaça e, em vários casos, de fato, fugiam da zona.
O uso de força letal por Israel se tornou uma prática generalizada nos territórios ocupados, muitas vezes usada como primeiro recurso e não como último recurso, denunciou.
Perante esta situação, pediu uma investigação sobre o assunto e afirmou que os responsáveis “devem ser responsabilizados com sanções criminais e disciplinares de acordo com a gravidade das violações”.
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