Durante uma conversa telefônica, ambos os líderes também pediram a saída de todas as forças estrangeiras e mercenários do território líbio, disse um comunicado do porta-voz presidencial egípcio Bassam Rady.
El Sisi ratificou o apoio do Cairo aos esforços de reconciliação da Líbia com o objetivo de acabar com as disputas políticas internas.
Al Menfi, por sua vez, agradeceu os esforços liderados por El Sisi para apoiar a Líbia e lembrou os laços históricos entre as duas nações.
O ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, disse no domingo que seu país está preocupado com a crise lá.
Referindo-se aos recentes protestos em várias cidades líbias, considerou que é um sinal de insatisfação popular.
Shoukry reiterou o apoio do Egito ao diálogo nacional líbio que está sendo mediado pela ONU enquanto critica o descumprimento dos termos do acordo para encerrar a disputa.
As eleições presidenciais deveriam ocorrer em dezembro de 2021, mas foram adiadas devido a divergências entre facções rivais sobre as leis relativas ao processo e a elegibilidade dos candidatos ao cargo mais alto.
O Cairo sediou várias rodadas de negociações entre o Alto Conselho de Estado, com sede no oeste da Líbia, e o Parlamento nacional, com sede no leste.
Ambos os lados mantêm diferenças profundas e apoiam governos rivais, o que ameaça fraturar o país.
Essa nação vive uma espiral de violência desde a derrubada e subsequente assassinato de Muammar al-Gaddafi em 2011, após uma guerra apoiada por membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
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