Na carta, o líder francês expressou “os seus melhores votos ao povo argelino e o seu desejo de que os laços já fortes entre a França e a Argélia continuem a ser reforçados”, sublinharam fontes da Presidência, e “reiterou o seu compromisso de continuar com a sua proposta para reconhecer a verdade e reconciliar a memória dos povos argelino e francês”, acrescentaram.
Além disso, e por ocasião da data, será feita uma coroa de flores em seu nome no Memorial Nacional da Guerra da Argélia e da Luta em Marrocos e na Tunísia, no cais Branly em Paris, em homenagem às vítimas do massacre de europeus em Oran.
Em 5 de julho de 1962, a Argélia declarou sua independência após 132 anos de colonização francesa e uma sangrenta guerra de libertação de quase oito anos, e no mesmo dia ocorreu um tiroteio em Oran no qual, segundo Macron, “centenas de europeus, principalmente Francês”.
Após a publicação do relatório do historiador francês Benjamin Stora em janeiro de 2021, Macron prometeu realizar “atos simbólicos” para tentar reconciliar os dois países, mas excluiu “arrependimento” e “desculpas”, uma declaração que foi recebida com desagrado por Argel.
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