Para a delegação nigeriana, a comissária de Saúde de Bayelsa, Pabara Newton Igwele, assinou o MdE, e para o conglomerado biofarmacêutico cubano, sua vice-presidente, Mayda Mauri Pérez.
As testemunhas da assinatura foram a Secretária Executiva do Ministério do Comércio, Indústria e Investimentos de Bayelsa, Patience O. E. Abah; o governador daquele estado, Douye Diri, que chefia a delegação visitante, e o embaixador nigeriano em Cuba, Benaoyagha B. M. Okoyen.
A solenidade também contou com a presença do Diretor Comercial e de Negócios da BioCubaFarma, David Curbelo, e demais executivos do grupo empresarial.
Visto como um exemplo de cooperação Sul-Sul, o MdE fornece o quadro para a colaboração no fornecimento por Cuba de produtos farmacêuticos e biotecnológicos, bem como a transferência de tecnologia para a produção conjunta em Bayelsa desses medicamentos, em particular vacinas, e sua comercialização na Nigéria e em outros estados da África Ocidental.
O Memorando também contempla a pesquisa neste importante campo e o intercâmbio de pessoal especializado, além de treinamento. A BioCubaFarma, que reúne 31 empresas na ilha e outras no exterior com base em associações, exporta medicamentos e biopreparações para 51 países.
No total, fabrica 996 produtos para o mercado cubano, dos quais 757 são destinados ao sistema público de saúde, explicou Curbelo à delegação, lembrando que os laboratórios do grupo produzem oito das 12 vacinas incluídas no programa nacional de imunização.
Entre eles o Heberpenta, desenvolvido para prevenir difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e haemophilus influenza tipo B.
Como parte do programa de visitas, a delegação governamental de Bayelsa planeja visitar uma planta dos laboratórios da AICA.
Em seu primeiro dia de trabalho na segunda-feira, o governador Diri e sua comitiva realizaram reuniões na Comerciante de Serviços Médicos de Cuba, com a qual avalia a assinatura de um acordo de cooperação para formação acadêmica na ilha de jovens em medicina, enfermagem, farmácia e engenharia eletromédica.
Da mesma forma, trocaram com especialistas do grupo AZCuba de Matanzas, assim como com executivos do Parque Científico-Tecnológico, acadêmicos da Universidade e funcionários do governo daquela província ocidental de Cuba.
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