“No decorrer de suas atividades, Johnson demonstrou ser, antes de tudo, uma pessoa que se apega ao poder a fim de promover sua própria carreira política por todos os meios”, disse o ministro das relações exteriores russo, comentando a renúncia do chefe de governo britânico após uma reunião dos ministros das relações exteriores do G20 em Bali, Indonésia, conforme relatado pela agência de notícias Sputnik.

Neste sentido, Lavrov reagiu à retirada da Johnson com um “e adeus, muito adeus”.

Boris Johnson, que se tornou chefe do governo britânico em 2019, anunciou quinta-feira sua decisão de renunciar ao cargo após uma série de escândalos que levaram a uma cascata de demissões em sua comitiva, e críticas de seus co-religionistas no Parlamento, mas disse que continuará a servir até que seu sucessor seja nomeado.

O primeiro-ministro britânico está entre os líderes ocidentais que têm sido os que mais se manifestaram para pressionar a comunidade internacional a implementar centenas de sanções contra Moscou a fim de sufocar e isolar a nação eurasiática do mapa geopolítico global com base na operação militar da Rússia na Ucrânia.

Na quarta-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que o Reino Unido havia esquecido seus problemas internos ao concentrar todos os seus esforços na luta contra a Rússia e na participação na luta em território ucraniano.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo disse que a saída em massa dos ministros britânicos não foi uma determinação surpreendente, pois “Londres, longe de cuidar de seus próprios negócios, está empenhada em gerar enormes despesas financeiras, mercenários britânicos e forças-chave de inteligência para apoiar Kiev no conflito com Moscou”, disse ela.

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