Em declarações à Prensa Latina, o director destacou que os níveis da ilha em questões tão sensíveis como a fecundidade e a mortalidade (uma das mais baixas da região), fazem com que o país apresente a chamada transição demográfica muito avançada.
A nação caribenha tem um comportamento em questões como envelhecimento e outras variáveis em geral mais avançado que o resto dos países da região, explicou.
O especialista especificou que existem outros estados com indicadores semelhantes, incluindo Bahamas, Barbados, Argentina, Chile e Uruguai, mas observou que Cuba é a nação com a menor fecundidade (número de filhos efetivos por mulher) há 44 anos, o que é importante como referência na América Latina e no Caribe.
A ilha é também o país com a menor taxa de mortalidade infantil (7,6 por mil nascidos vivos) e um dos com maior esperança de vida (78,45 anos), segundo dados do final de 2021.
Segundo o diretor do Centro de Estudos de População e Desenvolvimento, Diego Enrique González Galbán, há décadas a maior ilha das Antilhas apresenta indicadores demográficos semelhantes aos dos países desenvolvidos.
“Como tendência, a sua população começou a diminuir e atingiu um nível notável de envelhecimento demográfico, com 21,6 porcento dos habitantes com 60 anos ou mais”, salientou.
Cuba terminou o ano passado com o menor número de nascimentos (99.096) das últimas seis décadas, e nesse ano houve 167.645 mortes, disseram os diretores do ONEI em uma reunião com a imprensa nesta capital.
Além disso, a taxa de fecundidade global é de 1,45, quando o indicador definido para reposição populacional é de 2,1.
Segundo dados preliminares de março deste ano, a nação caribenha tem 11 milhões 105 mil 814 habitantes.
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