Ao chegar, René González, diretor do Centro, deu as boas-vindas ao funcionário e sua delegação e relembrou as relações históricas entre as duas nações e seus líderes.
Por sua vez, o enviado especial do Presidente do Zimbábue qualificou o Centro como um espaço que revive Fidel Castro e “servirá não apenas como fonte de referência e inspiração para Cuba, mas para todas as revoluções do mundo e nós agradecem muito o convite.
O líder do partido salientou que as relações entre a ilha e o Zimbabué datam muito antes do início das lutas de libertação da nação africana, onde a ilha disponibilizou diversos recursos, assistência política e diplomática e travou batalhas significativas por aquele povo.
Ressaltou também que a cooperação da nação caribenha tem sido muito benéfica para seu país, especialmente no setor educacional. “Milhares de nossos cidadãos foram formados em Cuba ou sob a tutela de formadores cubanos nas áreas científica, técnica e médica”.
Da mesma forma, agradeceu o trabalho das brigadas médicas cubanas na nação africana e “chamamos isso de uma relação de irmãos”.
Ao povo de Cuba, destacou, “nós os admiramos porque conseguiram travar várias batalhas e triunfar em sua Revolução; transformar sua sociedade e torná-la um país tecnologicamente avançado”.
Além disso, destacou a resistência da ilha ao bloqueio imposto pelos Estados Unidos e comemorou o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 por cientistas da nação caribenha. Ontem Simbarashe S. Mumbengegwi teve um encontro com o chefe de Estado cubano, Miguel Díaz-Canel, ocasião em que se reafirmou as relações bilaterais.
Cuba e Zimbábue estabeleceram laços diplomáticos em 1980, quando o país africano conquistou sua independência, processo do qual participou Mumbengegwi, que visitou Havana em várias ocasiões, mais recentemente em 2019.
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