A atualização mais recente também contabiliza 24 mortes, 4 desaparecidos e 3.426 afetados por causas que vão desde deslizamentos de terra em várias rodovias até graves inundações.
Segundo a Conred, a maioria das vítimas é dos departamentos de Alta Verapaz (8) e Escuintla (5).
Da mesma forma, há 7.086 pessoas em risco, 874 abrigadas e um total de 911 ocorrências atendidas em todo o território nacional.
Esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Sismologia, Meteorologia, Vulcanologia e Hidrologia (Insivumeh) alertou que as precipitações vão regressar durante a semana devido à passagem da onda do leste número 11, que vai favorecer o tempo nublado com chuviscos e atividade elétrica.
Nesse sentido, alertaram para a possibilidade de lahares na cadeia vulcânica, inundações repentinas de rios, inundações, movimentos de massa ou danos na rede rodoviária do país, até ao momento com quatro estradas e 24 pontes destruídas.
Além disso, 239 rodovias, 47 pontes, 130 escolas e 10 prédios foram afetados, enquanto 3.208 residências apresentam danos moderados a leves.
O Insivumeh também indicou que monitora uma baixa pressão associada à onda que pode deixar acumulações de chuvas significativas sobre o Pacífico, litoral, oeste, planalto central e vales orientais.
Devido ao impacto das chuvas neste país, um dos mais afetados pelas mudanças climáticas, o presidente Alejandro Giammattei decretou estado de calamidade pública em oito dos 22 departamentos em 22 de junho, medida que o Congresso estendeu um dia depois ao território nacional.
Entre os efeitos mais graves, não só para o trânsito, mas também para a economia e o turismo, está o enorme buraco aberto no quilômetro 15 do trecho que liga a Cidade da Guatemala à costa do Pacífico desde meados de junho. Depois de tentar várias opções sem sucesso, a travessia ainda está desativada nesta área chave, aguardando a instalação de uma ponte (portátil) nas próximas semanas.
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