Ambos os líderes revisaram a guarda de honra na sede presidencial da cidade, localizada no centro da Cisjordânia, e depois entraram no prédio para conversas oficiais.
Segundo fontes palestinas, Abbas exigirá o reinício de um processo político com Israel baseado na solução de dois Estados.
Também exigirá que Washington reabra seu consulado em Jerusalém, fechado pelo governo Donald Trump, e que o país retire a Organização para a Libertação da Palestina de sua lista de grupos terroristas.
No entanto, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivam, afirmou dias atrás que Biden não tem entre seus planos promover um novo processo de negociações entre as duas partes.
Na véspera da reunião, o primeiro-ministro palestino, Muhammad Shtayyeh, exortou o presidente dos EUA a cumprir suas promessas eleitorais e transformar palavras em atos no terreno.
Ao chegar a Israel há dois dias, o chefe de Estado dos EUA afirmou que a solução de dois Estados é a melhor maneira de acabar com o conflito, mas enfatizou que não é visível no horizonte próximo.
O encontro entre os dois líderes acontecerá sem expectativas de retomada dos contatos entre palestinos e israelenses ou sobre o cumprimento das promessas dos EUA, informou o portal de notícias israelense Ynet.
Nesse sentido, Nabil Amr, conselheiro de Abbas, mostrou-se cético quanto aos resultados do diálogo entre os dois políticos.
“Não esperamos um abraço caloroso como o que Biden dará aos israelenses”, disse Amr à Ynet.
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