No que é considerado uma nova etapa desses esforços, a partir de 19 de julho, equipes da entidade vão intervir em uma área nunca explorada, onde o Serviço de Materiais e Armamentos (SMA) atuou como centro de tortura nos anos de 1975 a 1977.
O interesse em investigar este local surge a partir da comparação de informações existentes e novos depoimentos que surgiram no processo de coleta de documentação pelo Inddhh, e grupos próximos às vítimas.
Estima-se que tenham passado pela SMA cerca de 500 pessoas, conhecidas como 300 Carlos, incluindo combatentes de renome cujo destino ainda é desconhecido, e só em 2005 e 2019 foram recuperados dois corpos enterrados.
O Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Desaparecimentos Forçados ou Involuntários recomendou nesta semana que o Estado uruguaio desempenhe um papel mais proativo contra o que causou o repressivo Plano Condor na América do Sul.
Durante sua visita, ele se concentrou principalmente nos desaparecimentos forçados que começaram a ser realizados no período 1968-1985 e nas obrigações estatais correspondentes.
Também criticou em suas conclusões que “não houve um esforço coordenado e sistemático por parte das autoridades para identificar , resgatar e conhecer todo o universo de arquivos existentes” dos anos repressivos no Uruguai.
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