Segundo a comissão organizadora, esta segunda-feira o evento incluirá conferências temáticas sobre o conteúdo local do sector petrolífero, as possibilidades de investimento no ramo dos hidrocarbonetos e a inclusão financeira para o crescimento da economia nacional.
No dia de sua inauguração, a exposição recebeu mais de 5 mil pessoas, segundo estimativas oficiais ao endossar as atrações do evento, cuja edição atual reúne mais de 600 expositores de 15 países, incluindo África do Sul, Namíbia, China, Coréia, Japão , Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Turquia, Portugal e Polónia.
O Ministério da Economia e Planeamento e a empresa Eventos Arena são os promotores da exposição, que ocupa cerca de 28 mil metros quadrados no pavilhão de exposições da Zona Económica Especial Luanda-Bengo.
Em nome do MPLA, a vice-presidente, Luísa Damião, exortou ontem os empresários a empenharem-se na promoção da agricultura familiar com vista ao aumento da produção alimentar.
Consultado pela imprensa, o responsável considerou que a FILDA é um cenário de excelência ao nível da diversificação da economia interna, da promoção das cadeias produtivas e da valorização da oferta angolana.
“A feira é uma porta aberta para os empresários mostrarem o seu potencial”, salientou Damião após visitar vários estandes.
De acordo com o ministro de Estado da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, o Produto Interno Bruto deverá crescer 2,7 por cento este ano, depois de subir 0,7 pontos percentuais em 2021, o que é um sinal positivo para os investidores nacionais e estrangeiros.
O Governo, reiterou, continuará a privilegiar o investimento directo estrangeiro para atrair capital financeiro, novas tecnologias e know-how.
Tecnologias disruptivas para o desenvolvimento da economia é o eixo conceitual da FILDA-2022, que estará em sessão até 20 de julho.
jf/mjm/glmv