As autoridades de Tel Aviv retomaram suas atividades de expansão de assentamentos nos territórios ocupados assim que o presidente dos EUA, Joe Biden, deixou a região, disse Shtayyeh em uma reunião de gabinete.
Nesse sentido, condenou um projeto da nação vizinha de apreensão de centenas de dunam (um dunam equivale a mil metros quadrados) nas províncias de Belém e Ramallah.
Na semana passada, o presidente dos EUA visitou Israel e a Cisjordânia como parte de uma viagem ao Oriente Médio que culminou na Arábia Saudita.
Durante sua estada aqui, Biden defendeu a criação de um Estado palestino, mas disse que não é possível por enquanto, ao mesmo tempo em que destacou os fortes laços entre Washington e Tel Aviv.
O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da Palestina alertou ontem em um comunicado sobre as consequências da expansão dos assentamentos na Cisjordânia.
Os assentamentos são “um grande obstáculo para o estabelecimento de um estado palestino independente, viável e geograficamente contíguo nas fronteiras” antes da guerra de 1967, destacou o texto.
Segundo a imprensa israelita, um novo plano de construção de 2 mil casas em Jerusalém Oriental será aprovado no próximo domingo pela Comissão de Planeamento e Construção do Distrito daquela cidade.
Mais de 490 mil israelenses vivem em numerosos assentamentos espalhados pela Cisjordânia e outros 200 mil em Jerusalém Oriental, apesar das resoluções do Conselho de Segurança da ONU pedindo o fim da colonização das terras palestinas.
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